Terremotos, vulcões e tsunamis: o início da vida

terremotos

Sempre quando lemos nas notícias uma dessas 3 palavras, uma pequena cena cinematográfica imediatamente surge na nossa cabeça. Ainda mais se você for um fã dos filmes relacionados a catástrofes naturais. Mas será que esses eventos geotérmicos do planeta terra são realmente tão catastróficos assim?

De fato, desde o último tsunami de 2004 que deixou marcado para sempre a vida de muitas famílias, novas medidas e tecnologia foram desenvolvidas para monitorar ainda mais de perto os movimentos sísmicos do nosso planeta. Contudo, a vida da maneira que conhecemos só existe em parte, por esses tipos de eventos que moldam a estrutura e dão continuidade ao ciclo de carbono do nosso ecossistema.

Porque os terremotos são indispensáveis para a vida na terra?

Ainda se todos os habitantes do planeta forem eliminados, a terra ainda seguirá viva. Ou seja, o nosso planeta por si só respeita um sistema de equilíbrio que permite a sua existência. Por essa razão, quando por algum motivo existe algum desequilíbrio, os movimentos sísmicos, os terremotos e os vulcões, são consequências da natureza encontrando novamente se estabilizar.

Nesse sentido, a superfície terrestre funciona como um quebra-cabeças do tamanho de continentes que se empurram, se atritam e se chocam entre si. Desse processo, surgem as montanhas e a paisagem está em constante processo de mudança. Em outras palavras, todo esse processo faz parte do metabolismo geológico do planeta. Em suma, se a terra fosse uma rocha fria e inerte, provavelmente a vida da maneira que conhecemos não seria capaz de existir.

Os terremotos também são um processo vital para a vida na terra

Assim sendo, toda essa troca de energia entre placas tectônicas e movimentos geotérmicos são parte essencial dos requisitos para que haja vida no planeta. Desse modo, esses processos levam carbono dentro e fora do interior do planeta, regulando a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera. Isso porque o dióxido de carbono consiste no gás responsável pelo efeito estufa.

terremoto

Apesar de aprendermos na escola que o efeito estufa está aumentando a temperatura do planeta, esse consiste em um processo natural e essencial para a vida na terra. Em outras palavras, o ciclo de carbono atua como um termostato global e de certa forma se autorregula. Embora ultimamente existe um excesso de dióxido de carbono na atmosfera em consequência da atividade humana.

A atividade tectônica que molda o planeta

Ademais de ser uma maneira de liberar e estabilizar a energia interna do planeta, a atividade tectônica faz parte ciclo do carbono. Nesse sentido, a subducção não consiste na única maneira de trazer o carbono para a superfície do manto terrestre.

vulção

Ou seja, a atividade das placas tectônicas também trazem rocha fresca a superfície, que, quando expostas, são cruciais para as reações químicas para manutenção da vida. Desse modo, se não houvesse placas tectônicas a terra seria um lugar quente e inóspito como Vênus. Ainda assim, as montanhas, formada pelas placas tectônicas, canalizam o ar em uma altitude onde se esfriam, se condensam e formam a chuva que ajuda para extrair o carbono da atmosfera.

A diversidade impulsionada através dos terremotos

Além de ditar a aparência morfológica do planeta, participar do ciclo do carbono, estudos recentes sugerem que a atividade tectônica tem um papel importante. Nesse sentido, estudos sugerem que a erosão e o processo de meteorização são responsáveis pelo cobre, zinco e fósforo encontrados na natureza.

Em outras palavras, são nutrientes importantes para os organismos como o plâncton que poderia ser o responsável pelo estopim da diversidade do planeta. Ou seja, a explosão Câmbrica que ocorreu há 540 milhões de anos atrás consiste em um exemplo disso.